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Prelúdio
O Segundo Triunvirato rompeu-se devido à séria ameaça que Octaviano sentia de Cesarion, o filho de Cleópatra e César. A base do poder de Octaviano era a sua ligação a César por adopção, que lhe garantia a sua muito necessitada popularidade e lealdade das legiões. Ao ver esta situação conveniente posta em causa após Marco António ter declarado que Cesarion era o legítimo herdeiro de Júlio César, começou uma guerra de propaganda entre os aliados a destruir o segundo triunvirato no último dia de 33 a.C..
Finalmente o Senado retira Marco António do seu poder e declara guerra contra Cleópatra. Um terço do Senado e ambos os cônsules juntaram-se ao lado de Marco António, e em 31 a.C. a guerra começou quando o talentoso general Agrippa capturou a cidade grega e o porto naval de Methon que era leal a Marco António. Marco António era um excelente soldado, no entanto a sua falta de experiência em confrontos navais foi o seu calcanhar de Aquiles.
A batalha
As duas frotas eram constituídas por cerca de 400 navios cada uma. Este número é apenas uma estimativa, visto que as fontes históricas são contraditórias neste aspecto. A táctica usada por António foi valer-se da maior tonelagem dos seus navios, carregá-los com artilharia e bombardear o inimigo. No entanto, os barcos comandados por Agrippa eram mais leves e manobráveis e conseguíram evitar estas investidas e eliminar o perigo. Durante a luta, Cleópatra decidiu fugir e António depressa a seguiu. A fuga do comandante não foi descoberta e a luta prosseguiu até Agrippa conseguir incendiar e afundar a frota de António.
Cerca de um ano depois destes eventos, Octaviano invadiu o Egipto e António e Cleópatra suicidaram-se. Uma referência à batalha é feita na Eneida de Virgílio.