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Ferrari divulga imagens da california
Ferrari divulga mais imagens da California
Fotos mostram a capota em ação; carro será exibido no Salão de Paris, em setembro
Seguindo sua estratégia de liberar as informações sobre a Ferrari California em doses homeopáticas, a fábrica de Maranello revelou hoje em seu site as primeiras imagens do conversível com a capota em funcionamento. Também é a primeira vez que observamos o carro com a cobertura fechada, em seu estado cupê.
O teto de alumínio abre e fecha em 14 segundos e reduz a capacidade do porta-malas de 360 litros para 260 litros. A versão mostrada na foto é pintada na mesma cor Azzuro California da clássica Ferrari California da década de 1960, na qual o novo modelo se inspira.
É a primeira vez que a tecnologia de capota rígida rebatível aparece em um carro da montadora italiana, que inseriu no conversível tecnologias inéditas em toda a história da marca, como o motor dianteiro-central montado entre os eixos.
http://carroonline.terra.com.br//img/Fotos/2008/138x88/ferrari-bioFuel---640_138x88.jpg
Ferrari considera usar motores híbridos
Tecnologia seria alternativa para atender a normas de emissão de CO2
F430 Spider BioFuel
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As autoridades européias estão apertando o cerco às emissões de CO2 dos automóveis do continente. O Conselho Europeu, órgão do Parlamento Europeu, propôs recentemente que os veículos emitam uma média de 130g/km até 2012, padrão que afeta diretamente as montadoras de superesportivos beberrões, como os produzidos pela Ferrari.
Atento a essas restrições, o presidente da fábrica de Maranello, Luca de Montezemolo, disse à revista alemã Welt am Sonntag que a empresa pretende reduzir em cerca de 40% as emissões de seus carros até 2012, usando como alternativa até mesmo motores híbridos. “Atualmente, estamos trabalhando no desenvolvimento de uma Ferrari que usará fontes alternativas de energia baseadas no que estamos fazendo hoje na Fórmula 1”, afirmou Montezemolo.
Uma das alternativas referidas é o chamado KERS (Kinetic Energy Recycling System). Trata-se de um dispositivo capaz de armazenar a energia gasta nas frenagens em uma espécie de dínamo e devolvê-la ao carro na forma de aceleração em retomadas. Outra saída seria a adoção de propulsores menores e mais eficientes, como os V6 turboalimentados.
Mesmo o uso de motores híbridos não iria interferir no maior patrimônio da marca: a esportividade de seus modelos, como salientou Montezemolo. Porta-vozes da empresa afirmaram, na semana passada, que as Ferrari “verdes” não deverão estar prontas até 2015, mas a companhia já deu sinal de sua boa-vontade ao apresentar a F430 Spider BioFuel no último Salão de Detroit, em janeiro deste ano. Movido a álcool, o esportivo desenvolve 490 cv e expele uma quantidade 5% menor de CO2 que sua versão a gasolina, mostrando que, para se adequar às normas, talvez não seja preciso que as máquinas deixem de ser “autênticas Ferraris”, como disse o dirigente.
Felipe Tau
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