A rápida urbanização faz com que cidades vizinhas, ou um município e seus subúrbios, aumentem de tamanho e, em conseqüência, formem um só conjunto. Esse processo, chamado conurbação, eclode no Brasil em 1980 e prolonga-se na década de 1990 em diversas regiões. A instituição de região metropolitana, porém, apresenta sérios problemas quando não se criam os serviços necessários, como transporte público e habitação, para atender ao crescimento da população desse conjunto de cidades.

BEIRA-MAR, 1910, RIO DE JANEIRO:
No governo do prefeito Francisco Pereira Passos, nos primeiros anos do século XX,
o Centro do Rio de Janeiro passa por uma verdadeira revolução urbanística. Amplos
espaços são criados e morros são derrubados, abrindo espaço para largas avenidas
por onde circularão os automóveis, o primeiro dos quais é licenciado em 1903.
Foto: Reprodução/Iconographia
Em 2000, o Brasil possui 21 regiões metropolitanas. Em 1999, eram 17. Além das capitais São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Salvador, Recife, Belém, Natal, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Natal, Florianópolis, São Luís e Vitória, consideram-se nessa categoria as regiões abrangidas pelo norte/nordeste catarinense, Vale do Itajaí (SC), Baixada Santista (SP), Vale do Aço (MG), Londrina (PR) e Maringá (PR) e, mais recentemente, as cidades de Campinas (SP) e Goiânia (GO). A Região de Influência do Entorno (Ride) de Brasília alcança, incluindo o Distrito Federal, 23 municípios.

RUA DA CARIOCA, RIO DE JANEIRO:
A rua da Carioca localiza-se no Centro do Rio de Janeiro, desembocando no
largo da Carioca. No início do século XX, durante a gestão do prefeito
Francisco Pereira Passos (1902-1906), a região passa por grandes melhoramentos,
entre os quais se inclui a abertura da avenida Central, hoje Rio Branco.
Foto: Reprodução/Iconographia
Curitiba e Fortaleza, e em proporções menores Belém e Porto Alegre, segundo dados do IBGE, são as metrópoles que mais crescem desde 1996. No mesmo período, Rio de Janeiro e Recife registram crescimento menor entre todas as regiões metropolitanas do país, apesar do rápido desenvolvimento ocorrido na primeira metade da década.
São Paulo, que entre 1970 e 1980 atinge um índice de crescimento de quase 50%, registra um aumento de apenas 0,3% ao ano entre 1991 e 1996. Entre 1996 e 1999, continua apresentando crescimento menor que outras capitais, como Porto Alegre e Fortaleza. Em 2000, estimativas do IBGE indicam um crescimento populacional de pouco mais de 230 mil habitantes: de 17.325.036 milhões de habitantes, em 1999, a população cresce para 17.559.031 em 2000.
Fonte: www.geobrasil2001.hpg.ig.com.br