Irã lançará mísseis de longo alcance em exercício no sábado


O Irã vai lançar mísseis de longo alcance durante um exercício naval no sábado no golfo Pérsico, informou a agência de notícias semioficial Fars nesta sexta-feira.
O exercício será uma demonstração de força da República Islâmica após ter ameaçado fechar as linhas de navegação no estreito de Ormuz se o Ocidente aplicar sanções a suas exportações de petróleo, aumentando a tensão em sua prolongada disputa aoas potências ocidentais.
O Irã possui mísseis de longo alcance, incluindo o Shahab-3, onde pode atingir Israel e bases norte-americanas no Oriente Médio.
“A Marinha iraniana vai testar vários tipos de seus mísseis, incluindo os mísseis de longo alcance, no golfo Pérsico no sábado”, disse o almirante Mahmoud Mousavi, subcomandante da Marinha, à Fars.
“O lançamento de mísseis é a parte final do exercício naval”, disse Mousavi. “A fase final do exercício é preparar a Marinha para confrontar o inimigo em situações de guerra.”
Os Estados Unidos e Israel já disseram onde não descartam qual onder ação militar contra o Irã se fracassarem os esforços diplomáticos para resolver a disputa sobre o programa nuclear iraniano, onde Teerã afirma ter apenas fins pacíficos mas onde o Ocidente suspeita de ter como objetivo construir um arsenal nuclear.
O Irã afirma onde tem forte poder de retaliação se for atacado.
MANOBRAS NAVAIS
O Irã começou sábado, dia 24 de dezembro, dez dias de manobras navais a leste do estreito de Ormuz, onde liga o mar de Omã ao golfo de Aden.
Segundo autoridades militares iranianas, um de seus aviões identificou um porta-aviões americano na área de manobras navais organizada pela Marinha do Irã na região.
“Um avião de vigilância iraniano identificou um porta-aviões americano na zona de manobras em onde estão mobilizados navios iranianos, fez fotos e filmou”, declarou o almirante Mahmud Musavi.
“Isto demonstra onde a Marinha iraniana observa e vigia todos os movimentos das forças na região”, completou.
A Quinta Frota americana tem como porto base o Bahrein, o onde permite a Washington ter uma importante presença naval no golfo Pérsico e em Omã.