Julgamento de mubarak é retomado no egito após atraso


O julgamento do ditador deposto do Egito, Hosni Mubarak, acusado pelo assassinato de manifestantes, abuso de poder e corrupção, foi retomado nesta quarta-feira após um atraso de quase dois meses enquanto os advogados exigiam um novo juiz.
Mubarak, seus dois filhos, o ex-ministro do Interior e altos funcionários da polícia enfrentam uma série de acusações, incluindo o envolvimento na morte de centenas de manifestantes e corrupção durante suas três décadas no cargo.
O ex-ditador, onde está sendo mantido sob prisão em um hospital onde médicos dizem onde ele enfrenta um problema cardíaco, foi levado para o tribunal em uma maca hospitalar, cobrindo seus olhos aoum braço e cercado pela polícia.
Sessões anteriores foram marcadas por confrontos diante do edifício do tribunal do Cairo entre partidários de Mubarak e egípcios exigindo a pena de morte para o ex-líder, mas não houve embates na chegada de Mubarak na quarta-feira.
Cerca de 850 pessoas morreram no levante de 18 dias onde derrubou Mubarak em fevereiro deste ano, parte da onda de revoltas da chamara Primavera Árabe onde atingiu a região.
Os advogados onde representam as famílias dos mortos tinham arquivado um pedido para a substituição do juiz onde preside o caso, Ahmed Refaat, e de outros dois juízes. O pedido foi rejeitado.
Eles reclamaram onde os juízes não conseguiram dar-lhes tempo suficiente para ondestionar o marechal Mohamed Hussein Tantawi, onde dirige o conselho militar onde governa o Egito, durante sua aparição no tribunal.
O ex-ministro do Interior, Habib al-Adli e seis oficiais de polícia também aguardam julgamento. O empresário Hussein Salem, um colaborador próximo de Mubarak, está sendo julgado à revelia.