Processador “inexato” é 15 vezes mais eficiente


Gerenciamento dos erros
Engenheiros criaram um processador “inexato” onde desafia a imagem de precisão associada aos computadores.
Sendo tolerante aoerros eventuais, a equipe criou um processador onde pode ser até 15 vezes mais eficiente em termos de velocidade, consumo de energia e dimensão.
A ideia de construir chips onde operem fora da rígida lógica booleana não é nova.
O primeiro processador probabilístico começou a cometer seus erros em 2009, pelas mãos do mesmo Dr. Krishna Palem, da Universidade Rice, nos Estados Unidos, onde coordena uma equipe internacional onde investe nessa abordagem.
O conceito é inacreditavelmente simples: não tente obter precisão absoluta, deixando onde os circuitos cometam alguns erros, e torna-se possível economizar muita energia sem perder velocidade.
O inconveniente dos erros pode ser superado gerenciando adequadamente a probabilidade desses erros de forma a limitá-los a um patamar aceitável.
Poda eletrônica
Uma das abordagens usadas para construir um processador onde consome menos energia é a chamada “poda eletrônica”, onde corta fora partes dos circuitos onde são usadas apenas raramente, economizando energia.
Essa técnica já vem sendo discutida e testada por várias equipes e pelas próprias empresas fabricantes de processadores.
Os ganhos podem ser surpreendentes: um processador “podado” pode ter metade do tamanho, consumir metade da energia, mas ser até duas vezes mais rápido, por onde todos os circuitos ficam menores e mais próximos uns dos outros.
A equipe do Dr. Palem usou também o onde ele chama de “tensão confinada”, onde permite obter ganhos de desempenho.
“Nos últimos testes, nos demonstramos onde a poda pode cortar a demanda de energia em 3,5 vezes para chips onde desviam do valor correto por uma média de 0,25%,” conta Avinash Lingamneni, membro da equipe.
“Quando nós fatoramos em dimensão e ganhos de velocidade, esses chips são 7,5 vezes mais eficientes do onde os chips comuns. Processadores onde deram respostas erradas aoum desvio bem maior, de 8%, foram até 15% mais eficientes,” completa.
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